O governo federal informou que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investirá R$ 1,68 trilhão nos próximos anos. A iniciativa será apresentada oficialmente nesta sexta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma cerimônia no Rio de Janeiro.
Os recursos serão divididos da seguinte forma:
Orçamento Geral da União (OGU): R$ 371 bilhões;
Empresas estatais: R$ 343 bilhões;
Financiamentos: R$ 362 bilhões
Setor privado: R$ 612 bilhões
De acordo com o governo, o novo PAC investirá R$ 1,3 trilhão até 2026, no final do terceiro mandato de Lula. Outros R$ 300 bilhões estão previstos a partir de 2027.
Também prevê a criação de 4 milhões de postos de trabalho nos próximos anos (2,5 milhões de empregos diretos e 1,5 milhão de empregos indiretos).
O programa terá nove eixos, para atender necessidades em diferentes áreas. Veja cada um abaixo:
Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões
Investimento para levar internet a toda as escolas públicas, expandir a cobertura do 5G e levar o 4G a rodovias e regiões remotas.
Saúde: R$ 31 bilhões
Construção de novas unidades básicas, serão construídas novas unidades básicas, policlínicas, maternidades e compra ambulâncias. Investimento para ampliar oferta de vacinas e hemoderivados e o acesso à telessaúde.
Educação: R$ 45 bilhões
Construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de institutos e universidades federais.
Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões
Investimento em espaços de cultura, esporte e lazer.
Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões
Construção de novas unidades do Minha Casa, Minha Vida e financiamento para aquisição de imóveis. Investimento em mobilidade urbana, urbanização de comunidades, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos e contenção de encostas e combate a enchentes.
Água para todos: R$ 30 bilhões
Investimento na revitalização das bacias hidrográficas.
Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões
Investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.
Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões
Previsão de universalizar o atendimento no Nordeste e antecipar a universalização de comunidades isoladas na Amazônia Legal.
Defesa: R$ 53 bilhões
Investimentos para equipar Exército, Marinha e Aeronáutica.