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Taxa de desemprego foi de 8,5% entre fevereiro e abril, a menor desde 2015

A população desocupada (sem emprego formal ou informal) era de 9,1 milhões até abril
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Amanda Omura

A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ficou em 8,1%.

Entre fevereiro e abril do ano passado, a taxa foi de 10,5%, o que representa uma queda de dois pontos percentuais no desemprego no mesmo período de 2023.

Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre novembro de 2022 e janeiro deste ano, a taxa ficou praticamente estável, informou o IBGE. Naquele período, o desemprego foi de 8,4%.

"Essa estabilidade é diferente do que costumamos ver para este período. O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez", diz Alessandra Brito, analista da pesquisa.

O rendimento real habitual dos trabalhadores também ficou praticamente estável entre os dois últimos trimestres, em R$ 2.891, mas teve uma alta anual de 7,5%.

A população desocupada - ou seja, as pessoas que não conseguiram nem um trabalho formal nem informal - era de 9,1 milhões de pessoas até abril, um leve aumento em relação aos 9 milhões observados em janeiro.

Em contrapartida, em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 19,9% nesse número, o que equivale a 2,3 milhões de pessoas a menos dentro do grupo de desocupados.

Já o total de pessoas ocupadas, de 98 milhões:
caiu 0,6%, com menos 605 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior;
subiu 1,5%, com mais 1,5 milhão de pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2022.

Brasil cria 180 mil empregos formais em abril
O Brasil gerou 180 mil empregos com carteira assinada em abril deste ano, informou nesta quarta-feira (31) o Ministério do Trabalho e Emprego.

O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em abril:
1,865 milhão de contratações;
1,685 milhão de demissões.

O resultado representa queda em relação a abril do ano passado, quando foram criados 205,49 mil empregos formais. O recuo foi de 12,4% nesta comparação.

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