"Lá eles vão conhecer o que é inferno". A frase de Gabigol após a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Atlético-MG, no Mineirão, ganhou eco na torcida rubro-negra, que prepara uma grande mobilização para tentar empurrar o time na Copa do Brasil.
As três semanas que separaram o jogo de Minas do duelo no Maracanã, nesta quarta, serviram para aumentar ainda mais a temperatura. Depois do 7 a 1 contra o Tolima, a torcida gritou "Acabou o amor, isso aqui vai virar o inferno".
Domingo, após o jogo contra o Corinthians, o vice de futebol Marcos Braz engrossou o coro e disse: "Vai ser um inferno". Até o perfil do Maracanã entrou na onda.
A torcida do Flamengo se mobilizou nas redes sociais para elevar o patamar da festa. Quem for ao estádio verá mosaico, balões e sinalizadores, além de uma recepção toda especial aos jogadores na chegada ao Maracanã.
Diante do clima hostil entre os clubes, existe a preocupação com possíveis conflitos entre rubro-negros e atleticanos. Por isso, haverá escolta da Polícia Rodoviária Federal desde Minas Gerais até a chegada ao estádio. No jogo de ida, a torcida do Flamengo reclamou das dificuldades encontradas no Mineirão.
Diretorias se movimentam nos bastidores
Enquanto a bola não rola, as diretorias se movimentam nos bastidores, especialmente sobre o tema arbitragem. Depois das reclamações do Galo após o jogo contra o São Paulo, o Flamengo enviou um ofício para a CBF para marcar território e pedir um árbitro de peso na decisão desta quarta.
Se Gabigol iniciou a discussão com sua declaração no Mineirão, agora o foco está em Hulk. No ofício do Flamengo, o clube reclama da postura do atacante, que, segundo, o clube, agiu de "forma antiética" com a intenção "obscura de constranger a arbitragem com a finalidade de obter vantagem esportiva em eventos futuros".
O cenário está montado. Quarta, às 21h30, Flamengo e Atlético-MG decidem no campo quem avança na Copa do Brasil. O Galo tem a vantagem do empate após a vitória por 2 a 1 no Mineirão.