A Ucrânia está oficialmente incluída na candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2030 junto de Espanha e Portugal. Os presidentes das três federações anunciaram nesta quarta-feira em entrevista coletiva na sede da Uefa, em Nyon, na Suíça.
Luis Rubiales, Fernando Gomes e Nikolay Pavlov, mandatários das federações de Espanha, Portugal e Ucrânia, respectivamente, afirmaram receber o apoio da Uefa.
- É uma honra anunciar que Portugal e Espanha incorporaram a Ucrânia na candidatura conjunta à Copa do Mundo de 2030. As duas federações comunicaram a sua intenção à Uefa, que manifestou o seu total apoio. Tem significado especial fazer este anúncio na casa do futebol europeu. O futebol é muito mais do que futebol - disse Fernando Gomes.
- Cada um de nós representa o futebol português, espanhol e ucraniano. Mas juntos representamos a transformação e o exemplo de que o futebol pode melhorar a sociedade. Acho que na Espanha todos apoiam a integração da Ucrânia nesta candidatura - disse Rubiales.
Portugal e Espanha
Espanha e Portugal oficializaram sua candidatura conjunta para organizar a Copa do Mundo de 2030 no dia 5 de junho de 2021, antes de um amistoso entre suas seleções no estádio Metropolitano de Madri. A sede do Mundial de 2030 será anunciada no 74º Congresso da Fifa, em 2024.
Representaram a Espanha o rei Felipe VI, o primeiro ministro, Pedro Sánchez, o ministro da cultura Rodríguez Uribes, além do presidente da federação, Luís Rubiales. Entre as autoridades portuguesas foram ao estádio o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Antônio Costa, e o ministro da Cultura, Thiago Brandão, que foram recebidos pelo presidente da federação de futebol, Fernando Gomes.
Antes de irem ao estádio, todas as autoridades estiveram em um evento oficial do lançamento, quando assinaram o acordo para que os países sejam candidatos, juntos, a organizar a Copa do Mundo de 2030. A candidatura é vista com força pela imprensa espanhola e deve rivalizar com outras que ainda não se tornaram oficiais, como a de Argentina e Uruguai, na América do Sul; Marrocos, Argélia e Tunísia, na África; e Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda, na Europa.
Não é a primeira vez que os países vizinhos na Península Ibérica tentam sediar um Mundial. Eles também se juntaram na tentativa de atrair a Copa de 2018 e 2022, em processo que acabaram vencidos por Rússia e Catar, respectivamente.