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Biden tenta reforçar aliança com europeus

Presidente dos EUA chegou a Paris para participar das celebrações pelos 80 anos do Dia D. Ele se reunirá com o rei Charles III
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Amanda Omura

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta quarta-feira (5) à França para participar das cerimônias de celebração dos 80 anos do Desembarque dos Aliados nas praias de Normandia, o chamado Dia D. Mas Biden aproveitará a celebração da data, que marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, para reforçar os laços com líderes europeus diante da ameaça de vitória nas eleições dos EUA do ex-presidente Donald Trump. A viagem também servirá para que os líderes do Ocidente façam uma manifestação conjunta de apoio à Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também estará nas celebrações, ao lado do rei Charles III, dos presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Itália, Sergio Mattarella, e dos primeiro-ministros da Alemanha, Olaf Scholz, e do Canadá, Justin Trudeau. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não foi convidado para a cerimônia. Biden participará de uma cerimônia nas praias da Normandia na quinta-feira (6) ao lado dos líderes convidados. Na ocasião, segundo o secretário de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, o presidente dos EUA falará sobre “os perigos do isolacionismo", em referência às relações ruidosas e distantes que Donald Trump manteve com chefes de governo europeu quando foi presidente dos EUA, entre 2017 e 2021. “Oitenta anos depois, vemos ditadores mais uma vez tentando desafiar a ordem, tentando marchar na Europa”, disse Sullivan, “e as nações amantes da liberdade precisam se unir para se oporem a isso, como nós fizemos”. Dia D Em 6 de junho de 1944, o "Dia D", 156 mil soldados e 20 mil veículos chegaram às praias da Normandia, onde os nazistas, que sob as ordens de Adolf Hitler ocuparam a Europa ocidental, não os esperavam. A operação contribuiu decisivamente para o fim da Segunda Guerra Mundial em território europeu em 1945 com a Alemanha nazista, que estava encurralada entre duas frentes: Atlântico, ao oeste, e União Soviética, ao leste. Apesar do preço muito elevado que a União Soviética pagou na vitória final -- 27 milhões de mortes, entre civis e militares --, o presidente russo, Vladimir Putin, não foi convidado, por conta da invasão da Ucrânia, iniciada em 2022.

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