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Crise de energia afeta turismo na Europa

A preocupação com o consumo de energia na Europa cresceu após cortes no fornecimento por parte da Rússia
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Amanda Omura

A crise energética em alguns países da Europa tem feito pontos turísticos que antes eram conhecidos pela iluminação ficarem mais escuros. O velho continente também tem limitado o uso de aquecedores com a proximidade do inverno.

Em Paris, conhecida como a Cidade Luz, vários pontos turísticos estão desligando a iluminação mais cedo. As luzes da Torre Eiffel, por exemplo, estão sendo apagadas todos os dias às 23h45 do horário local - 1 hora e 15 minutos antes do convencional - desde 23 de setembro.

As luzes da pirâmide do museu do Louvre estão sendo apagadas duas horas antes do normal, e as do Palácio de Versalhes, uma hora antes.

Na avenida Champs-Élysées, as luzes serão desligadas diariamente três horas antes do normal a partir de 15 de outubro. Medidas de economia de energia também deverão afetar decorações de Natal, que ficarão menos iluminadas do que em anos anteriores.

A preocupação com o consumo de energia na Europa cresceu após cortes no fornecimento por parte da Rússia. Outros países europeus são mais dependentes do gás russo, mas a França tem aumentado a importação de energia em meio a interrupções de alguns de seus reatores nucleares.

Redução do consumo em 10%
Em Paris, o objetivo do plano de emergência é diminuir o consumo de energia da cidade em 10%. Além da iluminação de pontos turísticos, o limite de aquecimento de prédios públicos foi reduzido de 19 ºC para 18 ºC de dia e para 12 ºC à noite e nos fins de semana, quando os imóveis estiverem vazios.

As ações são consideradas medidas simbólicas para alertar sobre a crise de energia. "Os símbolos são importantes para conscientizar a população", declarou a ministra da Cultura da França, Rima Abdul Malak.

Bar à luz de velas
No Reino Unido, muitos pubs ficaram ameaçados de "extinção" por conta da inflação no país, que chegou ao nível mais elevado em 40 anos. A situação fez o governo anunciar um plano para subsidiar 50% das contas de luz e gás das empresas durante seis meses.

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