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Nova onda de ataques aéreos russos na Ucrânia

Rússia disparou 55 mísseis nesta quinta-feira, dos quais 47 foram destruídos em Kiev. 24 drones de fabricação iraniana foram abatidos
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Amanda Omura

A Rússia lançou um novo ataque aéreo maciço na Ucrânia nesta quinta-feira (26) que matou pelo menos 11 pessoas e provocou cortes de energia.
"Onze pessoas ficaram feridas e, infelizmente, outras 11 morreram", disse o porta-voz Oleksander Jorunejy à televisão ucraniana. Ele disse que os danos mais significativos ocorreram na região de Kiev.

De acordo com o chefe das Forças Armadas ucranianas, general Valery Zaluzhny, a Rússia disparou 55 mísseis nesta quinta-feira, dos quais 47 foram destruídos —20 deles nas imediações de Kiev.
Além disso, 24 drones Shahed de fabricação iraniana foram abatidos durante a noite, segundo as forças ucranianas.

Kiev e outras regiões prosseguiram com cortes de energia de "emergência" para "evitar grandes danos à infraestrutura de energia", informou a operadora de energia privada DTEK.

A Rússia está tentando causar "um colapso sistêmico" na rede nacional, disse o ministro da Energia, German Galushchenko.
"A situação ainda está sob controle", disse o primeiro-ministro Denys Shmygal.

Na região de Odessa, a energia foi restabelecida após o meio-dia em hospitais e outras obras de infraestrutura essenciais.
O bombardeio perto dessa cidade ocorreu pouco antes da chegada da ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna, para se encontrar com seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba.

Envolvimento direto
Depois de vários reveses militares em meados do ano passado, o governo russo mudou de estratégia e, em outubro, começou a atacar transformadores e usinas de energia da Ucrânia.

Desde então, os apagões se multiplicaram, deixando milhões de civis ucranianos sem água potável, ou aquecimento, no auge do inverno.

Novas armas
Este novo ataque ocorre um dia depois de Estados Unidos e Alemanha terem autorizado o envio de dezenas de veículos pesados de combate para a Ucrânia, uma decisão inédita nos 11 meses de guerra.

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