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Bolsonaro fala sobre o ex-ajudante de ordens Mauro Cid: ‘Cada um siga a sua vida’

O entorno político de Bolsonaro teme que Cid faça delação premiada e conte o que sabe por relaxamento de pena
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Amanda Omura

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ao Senado na tarde desta quinta-feira (18). Ele visitou o gabinete do filho senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e falou com a imprensa. Questionado sobre o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, Bolsonaro respondeu: "Cada um segue a sua vida".

Cid está preso há 15 dias. Ele foi alvo de operação que investiga fraudes em cartões de vacinação para beneficiar Bolsonaro, familiares e pessoas próximas.

Mais cedo nesta quinta, Cid foi à Polícia Federal prestar depoimento. Mas optou por ficar em silêncio. Bolsonaro foi questionado sobre o caso.

"Não tenho conversado com ele. Isso aí está em segredo de Justiça. Apesar de vazar, está em segredo de Justiça. O que eu vi agora no rodapé de uma TV é que ele ficou em silêncio. Isso é ele com o advogado dele", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro também foi alvo da operação sobre fraude no cartão de vacina. A polícia fez buscas e apreensões na casa do ex-presidente.

De acordo com as investigações, foi inserida no sistema do Ministério da Saúde a informação falsa de que Bolsonaro, a filha e pessoas próximas se vacinaram. A suspeita é que o esquema buscava viabilizar viagem da família para o exterior.

O entorno político de Bolsonaro teme que Cid faça uma delação premiada e conte o que sabe em troca de relaxamento de eventual pena. Ao longo dos 4 anos de mandato, Cid, tenente-coronel do Exército, foi um dos assessores mais próximos do ex-presidente.

"Ele [Cid] é um excelente oficial do exército brasileiro, jovem ainda, forças especiais, comandos, paraquedistas, primeiro lugar de quase todo curso que fez, tem dado o melhor de si. Peço a Deus que não tenha errado. E cada um siga a sua vida", afirmou Bolsonaro.

"Falando de vacina minha, não tinha exigência de eu entrar nos Estados Unidos e estar vacinado", completou.

Eleições 'superadas'
Bolsonaro afirmou que as eleições de 2022 estão superadas.

O ex-presidente disse que pretende "colaborar" com o país, apesar de não "simpatizar" com o atual governo.

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