Você está em:

Brasil é eleito para Conselho de Direitos Humanos da ONU, informa Itamaraty

Governo informou que buscará 'maior eficiência' do grupo. Brasil comanda atualmente o Conselho de Segurança da ONU
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

O Ministério das Relações Exteriores informou nesta terça-feira (11) que o Brasil foi eleito para integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Com sede em Genebra (Suíça), o conselho foi criado em 2006 e tem entre suas atribuições promover e proteger os direitos humanos em nível global. O grupo é composto por 47 países, eleitos em votação por maioria direta e secreta. Cada país pode ser eleito por apenas dois mandatos consecutivos.

De acordo com o Itamaraty, o mandato do Brasil no conselho vai de 2024 a 2026. Ao todo, foram 144 votos a favor do país.

"A expressiva votação recebida reflete o reconhecimento da comunidade internacional ao compromisso do Brasil na promoção e proteção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional, assim como sua atuação em defesa da paz, do desenvolvimento sustentável e da democracia", informou o Itamaraty.

"Em seu novo mandato, o Brasil trabalhará pela maior eficiência do Conselho de Direitos Humanos e buscará fortalecer o papel do órgão na prevenção e no enfrentamento das causas estruturais de graves violações dos direitos humanos, com ênfase no diálogo construtivo e na cooperação internacional", acrescentou o Ministério das Relações Exteriores.

Segundo a ONU, também cabe ao conselho:
analisar as violações graves e sistemáticas de direitos humanos;
desenvolver o direito internacional dos direitos humanos.

Sérgio Vieira de Melo
O diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Melo já exerceu a função de alto comissário de direitos humanos da ONU. Cabe ao alto comissário prestar serviços para o Conselho de Direitos Humanos.

Ele morreu em 2003, quando chefiava a missão da ONU no Iraque (à época em guerra com os Estados Unidos).

Conselho de Segurança
O Brasil exerce atualmente – de forma temporária, por um mês – a presidência de outro conselho da ONU, o Conselho de Segurança.

Ao todo, são 15 membros, dos quais 5 com assento permanente e 10 com assento não permanente (o caso do Brasil).

Posts Relacionados

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Declaração do presidente remonta atrito envolvendo a Colômbia e EUA, além de divergências sobre deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Os primeiros brasileiros deportados dos EUA após a posse de Trump chegaram ao Brasil na última semana

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Segundo o ministro da Casa Civil, governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

Rodrigo Pacheco afirmou que 'aqueles que trabalham vencerão os que não trabalham e enganam a população brasileira'

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

O governo destacou que o conceito de deficiência deve ser avaliado com base em critérios biopsicossociais

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Grupo reúne países como Rússia, Índia, China e África do Sul. Atividades do bloco serão concentradas no primeiro semestre

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Esse projeto é o primeiro do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso na tentativa de conter as despesas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Bebidas açucaradas – como refrigerantes, refrescos e chás prontos – no rol de produtos sujeitos ao imposto seletivo

pt_BRPortuguese