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Em pesquisa, 52% dizem nuncaconfiar nas declarações de Bolsonaro

29% dos eleitores afirmam confiar às vezes, já 18% declaram que sempre confiam no que o presidente diz
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Amanda Omura

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (29) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" aponta que a maioria dos entrevistados não confia no que é dito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a pesquisa, 52% dizem nunca confiar nas declarações de Bolsonaro, enquanto 29% afirmam confiar às vezes. Já 18% declaram que sempre confiam no que o presidente diz.

A pesquisa ouviu 2.566 eleitores nos dias 27 e 28 de julho em 183 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

O levantamento também apontou que o ex-presidente Lula (PT) tem 47% da intenção de votos no primeiro turno, seguido por Bolsonaro com 29%. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 8%.

O percentual de quem não confia nunca nas declarações é menor do que o registrado na última pesquisa, em junho, quando 53% dos entrevistados disseram não confiar nunca em Bolsonaro; 29% disseram confiar às vezes e 17% responderam não confiar nunca.

73% dizem que há corrupção
73% dos brasileiros acreditam que há corrupção no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Outros 19% disseram que não há corrupção, enquanto 8% não souberam responder.

O problema da corrupção, no entanto, é menos relevante para os entrevistados que outros temas como saúde, economia, miséria, educação e violência urbana.

No levantamento passado, feito há dois meses, os números eram parecidos: 70% diziam que havia atos corruptos no governo, 23% diziam que não e 7% não sabiam responder.

Saúde é mais importante
De acordo com o Datafolha, a saúde aparece como o tema de maior preocupação dos brasileiros (20%). Depois aparecem problemas econômicos como economia (13%), desemprego (10%), fome e miséria (10%) e inflação (9%).

A educação, por sua vez, tem 9% da atenção dos entrevistados, seguida pela violência urbana, com 6%. A corrupção aparece com 3% no levantamento.

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