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Governo ainda não tem posição sobre PECs que extinguem reeleição

Proposta que proíbe porte de qualquer quantidade de droga vai ser analisada na CCJ do Senado na próxima semana
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Amanda Omura

O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta quinta-feira (7) que o Palácio do Planalto ainda não fechou posição a respeito de duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que serão discutidas na Casa para proibir porte e posse de qualquer tipo de droga e para acabar com a reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República.

Segundo Jaques, o posicionamento do governo na análise das propostas — favorável, contrário ou de liberação da bancada — ainda será discutido.

Outro tema no qual o governo não tem posição fechada é a PEC, apoiada por Pacheco, que acaba com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. Na reunião desta quinta, líderes indicaram que o texto pode ser votado até maio.

Originalmente, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) apresentaria uma PEC baseada em três sugestões apresentadas por ele na última semana.

Ganhou força a decisão de aproveitar uma proposta que trata do assunto de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Nesse desenho, Castro ganhará a relatoria do texto.

Na última terça (5), segundo relatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou ser contrário ao fim da reeleição em uma reunião com Pacheco e lideranças do Senado, no Palácio da Alvorada.

De acordo com Jaques Wagner, Lula externou sua posição no jantar com senadores, indicando não conhecer países desenvolvidos sem direito à reeleição. “É uma abordagem que eu confesso até que eu não conhecia”, afirmou o líder do governo.

Jaques voltou a indicar apoio ao fim da reeleição, classificando a medida como “extremamente ponderada”.

Segundo ele, a posição de Lula pesa na definição do encaminhamento da base governista, mas ainda não há decisão a respeito de eventual apoio ao texto.

“A opinião de governo só poderei dar quando houver uma posição fixada, definitiva, do governo. A posição do presidente pesa muito. Evidente que pesa muito, mas não tem uma posição do governo tomada, até porque esse tema, quando for trazido para cá, é claro que internamente cada partido terá uma opinião. Não é um tema que necessariamente unifique”, disse.

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