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Haddad vê melhora na economia, e defende ‘grau de investimento’ para o Brasil

Para o ministro, 'não faz sentido' Brasil não ser visto pelo mundo como um bom destino de investimentos
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Amanda Omura

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu nesta quarta-feira (26) à harmonia entre os poderes o que considera resultados positivos na economia do país.

Nesta quarta, a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável.

Em declaração à imprensa no Ministério da Fazenda, Haddad afirmou "não ter sentido" o Brasil não receber "grau de investimento" pelas agências de classificação de risco. O grau de investimento é um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes.

"A Fitch é a primeira das grandes agências que muda a nota. Eu sempre disse, e continuo acreditando, que a harmonia entre os poderes é a saída para que nós voltemos a ter o grau de investimento. Um país do tamanho do brasil não tem sentido não ter grau de investimento […]. Não tem cabimento o país viver o que viveu nos últimos dez anos. Fico feliz de, em seis meses de trabalho, a gente já ter conseguido sinalizar ao mundo que o Brasil é o país das oportunidades", afirmou.

Haddad frisou ainda que o governo vem recebendo "um grande apoio do Congresso Nacional" e citou os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele também mencionou o avanço da reforma tributária no Congresso. O texto já foi aprovado pela Câmara e está, agora, no Senado.
"Eu reputo esses resultados [positivo] à harmonia entre os poderes. Sempre salientei, e considerava, que a chamada crise econômica que o Brasil vive é um desdobramento de uma crise política. E, se nós acertarmos o passo na política, no diálogo, na construção, nós vamos superar essa situação e voltar a crescer", destacou Haddad.

Em uma rede social, Arthur Lira afirmou que a elevação da nota do Brasil pela Fitch é uma "importante conquista para a economia do país".

Ele também atribuiu a melhora no desempenho à política econômica do governo Lula, que, segundo o parlamentar, "tem recebido todo o apoio institucional da Câmara dos Deputados".

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