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Lula diz que governo tem ‘tarefa árdua’, prega boa relação com o Congresso e respeito à Constituição

E afirmou que não deixará ministros 'no meio da estrada', mas quem fizer algo 'errado' será convidado a se retirar
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (6) que o governo tem uma tarefa "árdua", mas "nobre", pregou boa relação com o Congresso e união para acabar com as "brigas familiares". Ele também cobrou respeito ao meio ambiente, às leis e à Constituição.

Lula deu as declarações durante pronunciamento na abertura da primeira reunião ministerial de seu terceiro mandato como presidente.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, todos os 37 ministros participaram da reunião. O encontro, que começou pela manhã, encerrou-se no meio da tarde.

No discurso, Lula disse que:
o governo terá uma tarefa "árdua"
não deixará ministros "no meio da estrada", mas quem fizer algo "errado" será convidado a deixar o governo
a relação com o Congresso será "a mais importante" que já teve como presidente
não é Arthur Lira que "precisa" do governo, mas o governo que precisa do Legislativo
produtores rurais que desrespeitarem o meio ambiente serão responsabilizados
não vale 'cidadão bandido' achar que pode desrespeitar a Constituição

'Entregar o país melhor'
"Nossa tarefa é uma tarefa árdua, mas é uma tarefa nobre. A gente vai ter que entregar este país melhor", disse Lula.

Quem fizer algo 'errado' será convidado a se retirar
Sem mencionar nenhum ministro especificamente, Lula afirmou que não deixará nenhum dos titulares das pastas "no meio da estrada" ao longo do governo.

Ele disse respeitar as indicações políticas que levaram os ministros ao governo.

"Estejam certos que eu estarei apoiando cada um de vocês nos momentos bons e nos momentos ruins. Não deixarei nenhum de vocês no meio da estrada, não deixarei nenhum de vocês. Vocês foram chamados porque têm competência, vocês foram chamados porque foram indicados pelas organizações políticas que vocês pertencem, e eu respeito muito isso", afirmou.

Lula acrescentou que tratará os subordinados como filhos, apoiando mas exigindo "muito trabalho".

Segundo o petista, quem fizer algo "errado" será convidado a se retirar.

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