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Lula e Haddad celebram mudança em perspectiva de nota de crédito do Brasil na Moody’s

Lula afirmou que país 'voltou a ter credibilidade econômica', e Haddad diz que decisão reconhece perspectivas positivas
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemoram nesta quarta-feira (1º) a decisão da agência de classificação de risco Moody's de alterar a perspectiva de nota de crédito do Brasil de estável para positiva.

Em publicação numa rede social, Lula afirmou que a atualização o Brasil "voltou a ser respeitado no mundo e voltou a ter credibilidade econômica e ambiental". Já Haddad avaliou que a decisão reconhece perspectivas positivas na economia do Brasil.

O ministro da Fazenda avaliou, ainda, que a atualização “tem a ver” com o trabalho conjunto dos Três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário —, que, segundo ele, “colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis”.

"A Moody’s acompanhou as outras agências de risco ao reconhecer a mudança para melhor das nossas perspectivas econômicas. Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocaram os interesses do país acima de divergências superáveis. Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. Temos muito a fazer", escreveu Haddad.

A agência de classificação de risco Moody's anunciou, mais cedo, nesta quarta, que manteve a nota de crédito do Brasil no nível Ba2, mas mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva".

O "rating" atual do Brasil na classificação da Moody's é Ba2 – o que coloca o país no chamado "grau especulativo", indicando um risco maior para investimentos estrangeiros.

Ao indicar um viés positivo na análise, a Moody's sinaliza que pode elevar a nota de crédito no futuro. Representantes da agência se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no último dia 23, mas não houve anúncios após o encontro.

"A Moody's avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas", diz a nota da agência.

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