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Lula lança plano para incentivar a indústria brasileira na área de saúde

Governo prevê investimento de R$ 42,1 bilhões. Uma das ações prevê quadruplicar a capacidade de produção de vacinas
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta terça-feira (26) um plano de ações para incentivar o desenvolvimento da indústria da saúde no país.

A Estratégia Nacional para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde foi apresentada durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Antes do evento, durante uma entrevista à emissora oficial do governo, Lula afirmou que o plano visa ampliar a capacidade da indústria nacional atender a demanda da área, em especial do Sistema Único de Saúde (SUS).
"O Brasil hoje importa US$ 20 bilhões das coisas que nós utilizamos na saúde. Se a gente tiver uma indústria produzindo isso ativamente, e a gente tem uma capacidade de consumo extraordinária por causa do SUS, a gente vai desenvolver o Brasil, desenvolver a indústria, gerar emprego de qualidade e atender a demanda interna", disse Lula.
Na mesma entrevista, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o governo planeja, em 10 anos, produzir no Brasil 70% da demanda da área.

O plano lançado nesta terça terá R$ 42,1 bilhões em investimentos. Parte dos recursos está prevista no Programa de Aceleração do Crescimento.

Investimentos na produção de vacinas
A estratégia prevê investimentos em laboratórios públicos, na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), na melhoria do atendimento no SUS e no aumento da capacidade de produção de vacinas.
"Investimentos voltados para quadruplicar a produção de vacinas, um grande instrumento para a saúde regularmente e para situações de pandemia", afirmou Nísia.

Acordo Mercosul-União Europeia
Durante discurso no evento no Palácio do Planalto, Lula voltou a dizer que não abre mão das compras governamentais em um eventual acordo econômico entre Mercosul e União Europeia.
Compras governamentais são aquelas realizadas pelo poder público para a aquisição de bens, serviços e obras por meio de licitação.

O texto negociado entre os blocos, que está em fase de revisão pelos países, permite que empresas europeias disputem licitações abertas pelo setor público em condições de igualdade com as empresas brasileiras, com exceções para determinados produtos.

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