Você está em:

Lula pretende intensificar agenda de viagens pelo país para entrega de obras públicas

Presidente reuniu ministérios das áreas de economia e infraestrutura e pediu agenda de entregas a partir de abril
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com ministros no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (10) e pediu ajuda das pastas para criar uma agenda de viagens pelo país e entrega de obras públicas.

Lula afirmou que pretende intensificar essa agenda de viagens quando retornar da China – a visita oficial ao país está prevista para o fim deste mês.
"Eu quero viajar o Brasil para a gente voltar a inaugurar casa, escola, creche, estrada, universidade, escolas técnicas. Nós temos que colocar esse país em funcionamento", enumerou Lula, que comandou uma reunião com ministros das áreas econômica e de infraestrutura.

O presidente afirmou que deseja saber o "papel dos bancos públicos para alavancar o investimento" no país e cobrou o financiamento de pequenos e médios empreendedores, cooperativas, grandes empresários, estados e municípios.
"Não pode ser proibido emprestar dinheiro para você construir um ativo que vai aumentar o patrimônio deste país, que vai aumentar a qualidade de vida do povo. Sabe, não dá para a gente ficar achando que o gostoso neste país é guardar dinheiro. Não. Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras, é dinheiro transformado em melhoria da qualidade de vida do povo, em saúde, educação e, sobretudo, emprego, que é o que dá dignidade ao povo brasileiro", disse.

O presidente afirmou ainda que o governo "não pode ficar chorando o dinheiro que falta" – e atribuiu aos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) a missão de "arrumar o dinheiro que nós precisamos para fazer investimento neste país".

Na última semana, Lula afirmou em outro evento que o desafio do governo era fazer a economia voltar a crescer. "A gente não pode aceitar a ideia de que o PIB não vai crescer porque alguém disse que o PIB não vai crescer.

Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque nós vamos fazer o PIB crescer. Vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos gerar emprego. E vamos gerar emprego com as primeiras coisas", afirmou.

Desde a eleição do ano passado, Lula é pressionado pelo mercado a controlar o discurso de expansão de gastos e apresentar medidas de controle das despesas públicas.

Posts Relacionados

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Segundo o ministro da Casa Civil, governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

Rodrigo Pacheco afirmou que 'aqueles que trabalham vencerão os que não trabalham e enganam a população brasileira'

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

O governo destacou que o conceito de deficiência deve ser avaliado com base em critérios biopsicossociais

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Grupo reúne países como Rússia, Índia, China e África do Sul. Atividades do bloco serão concentradas no primeiro semestre

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Esse projeto é o primeiro do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso na tentativa de conter as despesas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Bebidas açucaradas – como refrigerantes, refrescos e chás prontos – no rol de produtos sujeitos ao imposto seletivo

‘Sem votos’ para ajuste fiscal, Câmara foca em projetos que anistiam armas ilegais

‘Sem votos’ para ajuste fiscal, Câmara foca em projetos que anistiam armas ilegais

O presidente da Câmara, Arthur Lira, que o governo não tem votos suficientes para aprovar o pacote do ajuste fiscal

Após casos em SP, Lewandowski diz que Estado não pode ‘compactuar’ com violência policial

Após casos em SP, Lewandowski diz que Estado não pode ‘compactuar’ com violência policial

Ministro afirmou ter confiança nas polícias e que acredita que os episódios de violência 'injustificável' são 'isolados'

pt_BRPortuguese