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MEC será reestruturado já em 1º de janeiro, afirma Camilo Santana

Futuro ministro da Educação diz que reajuste da merenda escolar é prioridade. Izolda Cela, será 'número 2'
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Amanda Omura

O futuro ministro da Educação do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Camilo Santana (PT), afirmou nesta terça-feira (27) que o ministério a ser comandado por ele deve passar por uma reestruturação já no dia 1º de janeiro. A afirmação foi dada em entrevista ao Estúdio i, na GloboNews.

Segundo Camilo, essa remodelação do MEC deve constar nos primeiros decretos assinados por Lula como novo presidente do Brasil. Em geral, esses documentos são publicados ainda no dia 1º de janeiro, no primeiro "Diário Oficial da União" sob responsabilidade da nova gestão.

O novo ministro repetiu que recebeu de Lula a ordem de priorizar a expansão do ensino integral e do ensino infantil (creche e pré-escola).
Disse também que, no curto prazo, uma das emergências é o reajuste dos repasses federais para a alimentação escolar.
"Alguns pontos são urgentes, [como a] merenda escolar. Nós vamos de imediato, tenho conversado com o presidente e o ministro Haddad sobre a alteração dos valores da merenda escolar para garantir a segurança alimentar nas escolas brasileiras."

O valor, segundo Camilo, ainda está em debate e foi um dos temas da reunião com Haddad na manhã desta terça.
"Conseguimos uma recuperação do orçamento do ministério, agora no final do ano, com praticamente R$ 12 bilhões a mais do que o previsto e enviado ao Congresso Nacional. Vamos discutir com a comunidade universitária e com os reitores", adicionou.

O futuro ministro da Educação também disse trabalhar para formar uma equipe já nos próximos dias capaz de começar a enfrentar os desafios da área – incluindo a defasagem educacional gerada pela pandemia de Covid.

Nesta terça, Camilo Santana anunciou que trará para a Esplanada dos Ministérios duas gestoras que trabalharam diretamente com ele no governo do Ceará:
a atual governadora Izolda Cela, que era vice de Camilo, será secretária-executiva do MEC – uma espécie de "número dois" da pasta;
a secretária de Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, será diretora-geral do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), braço operacional do MEC.

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