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Petrobras: política de preços ainda não está sendo discutida e será alterada ‘com muito critério’

Lula desautorizou o debate atual sobre o tema e disse que caberá a ele, como presidente, comandar a discussão
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Amanda Omura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (6) que a política de preços dos combustíveis da Petrobras não está sendo discutida neste momento e que uma alteração da forma como a empresa calcula o preço dos produtos deve ser feita “com muito critério”.

O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, afirmou que haverá mudança na política de preços praticada pela Petrobras, com a adoção de diretrizes baseadas no mercado interno, e não no exterior, como é hoje.

Mas a medida foi negada pela Petrobras logo depois. Em nota, a companhia informou nesta que não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia (MME) sobre alterações em sua política de preço dos combustíveis.

Nesta quinta, Lula desautorizou o debate atual sobre o tema e disse que caberá a ele, como presidente da República, comandar a discussão.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, disse Lula.

Lula também disse ter sido pego de surpresa com a discussão pública entre o MME e a Petrobras e que o assunto só será discutido quando ele solicitar. O presidente deu a declaração durante um café com jornalistas no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira.

“A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir. Enquanto o presidente da República não convocar, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, disse Lula.

“Vamos mudar, mas com muito critério. Porque durante a campanha, eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido ao PPI”, afirmou o presidente durante o café.

De acordo com o presidente, o MME e a Petrobras alinharão os discursos e ações quando Lula decidir que a mudanças da política de preços seja discutida.

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