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Instituto norte-americano listou mitos sobre envelhecer

Instituto Nacional do Envelhecimento listou equívocos bastante comuns que apresentam uma visão limitada e incorreta da velhice
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Amanda Omura

Solidão e depressão são normais na velhice
É verdade que, à medida que envelhecemos, nosso círculo de amizades e relações tende a se estreitar. O luto pela perda de pessoas queridas pode provocar tristeza, ansiedade e depressão. No entanto, esses não são sentimentos típicos da velhice quando alimentamos uma rede de afetos e nos dedicamos a atividades que nos dão prazer e um propósito. Há inclusive diversos estudos mostrando que idosos tendem a sofrer menos de depressão do que adultos jovens.
Idosos precisam de menos horas de sono
O fato de termos mais dificuldade para dormir – e as mulheres enfrentam o problema a partir da menopausa, por causa do declínio na produção do estrogênio – não significa que precisemos de menos horas de sono. Idosos também deveriam dormir entre sete e nove horas, para se beneficiarem de todas as coisas que uma noite de descanso traz: bem-estar físico e mental, maior capacidade de foco e aprendizado.

Velhos não aprendem coisas novas
Há um ditado infame que perpetua o preconceito: “não se ensina truque novo a cachorro velho”. Embora o processamento de informações possa sofrer mudanças com a idade, a experiência acumulada ao longo da vida é uma grande aliada. A chamada reserva cognitiva faz com que pessoas maduras sejam capazes de resolver problemas até mais facilmente. O mantra deveria ser o oposto: o aprendizado contínuo é que mantém nosso cérebro afiado.

A demência é inevitável
O risco de desenvolver uma demência realmente aumenta quando envelhecemos, mas não é uma sentença inevitável que acompanha todos os idosos. Pequenas falhas de memória podem ser comuns, mas qualquer mudança significativa de comportamento e humor vale uma visita ao médico. Um estilo de vida saudável, que inclua alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e uma rede de relações sociais, é o melhor “antídoto” contra o declínio cognitivo.

Idosos devem evitar exercícios para não sofrer lesões
Os estudos mostram que todos têm muito mais a ganhar com a atividade física, mesmo quem é portador de uma doença crônica. Para quem tem alguma limitação, os exercícios podem ser adaptados – há até ioga para ser feita com a pessoa sentada numa cadeira. O sedentarismo é o grande vilão da longevidade, porque agrava condições inflamatórias do organismo. Vamos perdendo massa muscular e precisamos nos movimentar. Andar já é um ótimo remédio, mas o treino ideal inclui força, resistência e equilíbrio.

Se uma pessoa da família tem Alzheimer, eu terei
As chances de desenvolver Doença de Alzheimer são maiores quando se tem um histórico familiar da enfermidade, mas isso não significa, necessariamente, que o mesmo acontecerá com você. Fatores ambientais, como a exposição a poluentes, e o estilo de vida também desempenham papel importante. Exercitar-se, deixar de fumar e controlar a pressão são providências indispensáveis para zelar pela saúde mental.

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