A princípio, a ideia de "picar" a pele com pequenas agulhas com o propósito de deixá-la mais bonita pode causar estranheza. Mas, sim, esteticamente pode fazer sentido. Na dermatologia, esse procedimento é chamado de microagulhamento.
Ele é feito com agulhas de metal muito finas que fazem microperfurações na pele e, assim, podem estimular a produção de colágeno, além de proporcionar outros resultados benéficos. Tudo isso, claro, desde que feito de maneira correta, em um ambiente seguro e esterilizado, e com especialista.
É o que explica o dr. Emerson de Andrade Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatologia e referência internacional em microagulhamento.
"A gente costuma chamar de indução percutânea de colágeno com agulhas. Nome complexo, IPCA. Mas na verdade é isso: a agulha entra na pele e induz colágeno."
É muito importante ressaltar (de novo): esse tipo de procedimento jamais deve ser feito em casa, por conta própria, sob o risco de causar infecções por vírus, bactérias e fungos seríssimos, além de ferimentos graves.
Procure sempre um profissional qualificado e cheque antes as referências e especialidades que ele diz ter.
"Então essa substância que sai quando a gente 'agulha' a pele, ela vai participar do processo de cicatrização da pele, que a gente chama de plasma rico em plaquetas. E, com isso, vai oferecer um colágeno mais próximo do natural, do normal. E aí todos os efeitos benéficos da técnica com micro agulhas."
Como explica Lima, o procedimento é tratado como uma cirurgia, porque precisa de anestesia. Ela poder ser tópica ou, em casos mais complexos, como os para tratar cicatrizes, estrias e queimaduras, por exemplo, pode ser necessário infiltrar sobre a pele um anestésico para oferecer mais conforto ao paciente.
Segundo ele, se feito de maneira correta, o paciente pode obter benefícios como:
correção de cicatrizes;
correção da cor (manchas);
melhoria da flacidez;
melhoria de rugas;
melhoria de melasma;
fechamento de poros.
"Ou seja, a gente vai oferecer qualidade, beleza da maneira mais natural possível, sem injetar sem inocular nada na pele."
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