Cientistas descobriram, por exemplo, que apenas um caso de queimadura solar com bolhas na infância ou adolescência dobra o risco de desenvolver melanoma, que é a forma mais grave de câncer de pele, no futuro.
A Austrália tem uma das maiores taxas de câncer de pele do mundo, com uma prevalência que é aproximadamente o dobro do Reino Unido e dos Estados Unidos. Um dos principais motivos é o Sol intenso no país da Oceania.
Mas, em resposta a esta ameaça, o país também desenvolveu algumas das medidas mais eficazes do mundo para a prevenção do câncer de pele — oferecendo lições poderosas para outros países que lidam com verões cada vez mais quentes.
A pele fina precisa de proteção
O protetor solar nunca deve ser usado em um bebê de seis meses ou menos, e uma criança com menos de um ano não deve ser exposta diretamente aos raios UV, de acordo com o Cancer Council.
Em vez disso, as proteções apropriadas para bebês incluem roupas leves e folgadas que permitem o fluxo de ar, sombra densa e um chapéu macio que não ofereça risco de asfixia.
Quanto protetor solar você deve usar?
Juntamente a mitos prejudiciais (como um bronzeado falso que fornece proteção contra queimaduras), estudos descobriram que as pessoas geralmente aplicam quantidades insuficientes de protetor solar.
Na Austrália, o Cancer Council recomenda outras quatro medidas de proteção solar: roupa, sombra, chapéu de abas largas e óculos escuros.
Campanha nacional
A campanha SunSmart — também conhecida como campanha Slip, Slop, Slap — usou uma gaivota animada chamada Syd para encorajar as pessoas a "vestir uma camisa, passar protetor solar e colocar um chapéu".
Alerta de Sol por telefone
Um aplicativo desenvolvido na Austrália e coprojetado pelo Cancer Council Victoria, Arpansa e outras organizações visa ajudar a prevenir o câncer de pele, mostrando aos usuários o índice UV em sua área.
O aplicativo será especialmente útil para quem está de férias em novos destinos, de acordo com Barker.
Futuro do protetor
Elke Hacker, pesquisadora de saúde pública da Universidade Griffith, e sua equipe da Universidade de Tecnologia de Queensland estudaram o efeito de adesivos de detecção de UV que lembram as pessoas de reaplicar o protetor solar durante quatro dias do Ashes Test de 2017 em Brisbane, na Austrália.
Os adesivos mudam de cor em resposta aos raios UV — ficam claros quando o protetor solar é recém-aplicado e, quando o filtro perde o efeito e é hora de reaplicar, ficam roxos.