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Na Faixa de Gaza, 12 pessoas morrem afogadas

Os Estados Unidos optaram por jogar caixas de aviões porque há dificuldades para entrar com caminhões na Faixa de Gaza
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Amanda Omura

Doze pessoas morreram afogadas no mar perto na Faixa de Gaza ao tentar pegar itens de ajuda humanitária que foram lançados de um avião, afirmaram autoridades de Saúde palestinas na terça-feira (26). O grupo terrorista Hamas controla as entidades de Saúde no território.
As Forças Armadas dos Estados Unidos, que são as responsáveis pela operação, afirmaram que 3 das 18 caixas que foram entregues via aérea tiveram problemas no paraquedas e caíram na água, mas não deram nenhuma informação sobre mortos.

Houve diversos incidentes com a entrega de itens de ajuda humanitária para as pessoas da Faixa de Gaza pela via aérea. No começo do mês de março, cinco pessoas morreram da mesma forma, de acordo com as autoridades de Saúde do território.

Os EUA optaram por jogar caixas de aviões porque há dificuldades para entrar com caminhões na Faixa de Gaza –Israel está em guerra com o grupo terrorista Hamas e controla a entrada dos veículos no território. De acordo com a agência Reuters, na Faixa de Gaza há pessoas comendo mato e misturando ração animal com o pão para comer.
As agências de ajuda humanitária afirmam que a quantidade de itens que está entrando na Faixa de Gaza é equivalente a cerca de um quinto do que é necessário.

As entregas aéreas não são suficientes, e é preciso levar itens por terra, por meio da fronteira com Israel ou com o Egito.
Um video da entrega aérea foi obtido pela agência de notícias Reuters. As imagens mostram uma multidão de pessoas correndo em direção à praia no norte da Faixa de Gaza. As caixas com paraquedas caíram no mar, e as pessoas vão até pontos de grande profundidade para tentar alcançá-las.

Problemas nas entregas aéreas
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu para que Israel se comprometa com a entrada de itens de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Ele afirmou que a quantidade de caminhões parados na fronteira é moralmente indignante.

Israel afirma que não impõe limites a quantidade de itens de ajuda humanitária que entram no território palestino e afirma que a culpa dos problemas logísticos é das agências da ONU, que, de acordo com os israelenses, não são eficientes.

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