Você está em:

Número de palestinos mortos em Gaza ultrapassa 35 mil

De acordo com o Hamas, já são 35.091 mortos e 78.827 feridos desde outubro, quando Israel declarou guerra ao grupo
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

Mais de 35 mil palestinos já foram mortos pela ofensiva militar de Israel em Gaza, informou o Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.

De acordo com o Hamas, já são 35.091 mortos e 78.827 feridos desde outubro, quando Israel declarou guerra ao grupo.

O número foi alcançado em meio a uma série de operações das Forças de Defesa de Israel em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, em meio a uma intensa condenação internacional.

Para justificar a invasão na cidade, Israel afirma que Rafah é o último bastião do Hamas na Faixa de Gaza e, portanto, o último front de batalha para completar sua guerra contra o grupo terrorista.

A cidade havia se tornado o último refúgio para palestinos deslocados de outras cidades que haviam sido alvo de bombardeios e operações terrestres israelenses em Gaza.

Cerca de 300 mil palestinos já fugiram de Rafah até a madrugada deste domingo (12), estima a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).
Os palestinos fogem da cidade após as Forças de Defesa de Israel terem ordenado na última segunda (6) a evacuação de refugiados no leste da cidade para iniciar uma incursão terrestre em busca de eliminar o Hamas.

A ONU considera que esses palestinos estão sendo submetidos a um deslocamento forçado e é contra essa prática. A entidade bilateral e a comunidade internacional criticam a incursão israelense na cidade por conta das possíveis implicações humanitárias aos refugiados na região. Um relatório do Departamento de Estado dos EUA diz que Israel pode ter violado lei humanitária internacional em Gaza.

Oposição dos EUA
Os Estados Unidos, maior aliado de Israel, são contra uma operação em larga escala do exército israelense em Rafah porque não houve um plano humanitário adequado para a população que se refugiou na cidade durante a guerra, segundo o porta-voz da Secretaria de Estado, Matthew Miller.

Como represália à entrada em Rafah, os EUA interromperam o envio de bombas para Israel na semana passada. Ao mesmo tempo, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse acreditar que a operação israelense na cidade é "limitada".

Posts Relacionados

Acidente entre avião e helicóptero é o mais letal dos EUA

Acidente entre avião e helicóptero é o mais letal dos EUA

Um jato da American Airlines com 64 pessoas a bordo colidiu com um helicóptero militar enquanto se preparava para pousar

Argentina vai reforçar barreiras na fronteira com o Brasil

Argentina vai reforçar barreiras na fronteira com o Brasil

País havia já anunciado intenção de construir alambrado na fronteira com a Bolívia, citando preocupações com o contrabando

Poluição do ar em Bangkok fecha mais de 350 escolas

Poluição do ar em Bangkok fecha mais de 350 escolas

Presença de micropartículas de poluição na capital tailandesa excede em sete vezes o máximo recomendado pela OMS

Human Rights Watch pede que Brasil ‘lidere a COP 30’

Human Rights Watch pede que Brasil ‘lidere a COP 30’

Capítulo dedicado ao Brasil no relatório cita problemas como abuso policial e ataques à imprensa – e reconhece avanço em outras áreas

Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, é preso

Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, é preso

Ainda em dezembro, o Congresso aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Yoon. Desde então, ele está afastado

Mistura para apagar fogo cria cenários cor-de-rosa

Mistura para apagar fogo cria cenários cor-de-rosa

O objetivo do elemento é retardar o avanço das chamas, que já provocaram mais de 20 mortes e destruíram centenas de casas

Israel bombardeia zona humanitária em Gaza

Israel bombardeia zona humanitária em Gaza

Exército israelense afirma que alvo dos ataques em acampamento era um assessor do diretor de polícia do território

Deportação tem assustado famílias norte-americanas

Deportação tem assustado famílias norte-americanas

Imigrantes que se casaram com americanos e tiveram filhos correm o risco de serem obrigados a deixarem o país durante o governo Trump

pt_BRPortuguese