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Quem governará a Espanha após eleição disputada?

O resultado deixou um contraste de imagens e discursos que dificultam a conclusão de quem foi o grande vencedor da noite
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Amanda Omura

É incomum que, depois de um dia agitado de eleição com várias reviravoltas, o vencedor pareça menos entusiasmado do que o segundo colocado. E também é surpreendente que os seguidores de um e de outro comemorem praticamente com o mesmo entusiasmo.
No entanto, o resultado relativamente surpreendente das eleições gerais deste domingo (23/7) na Espanha deixou um contraste de imagens e discursos que dificultam a conclusão de quem foi o grande vencedor da noite.

Os dados são claros: o conservador Partido Popular (PP), liderado por Alberto Núñez Feijóo, venceu as eleições e terá 136 cadeiras na câmara baixa do Parlamento da Espanha.

Depois vem o Partido Socialista (PSOE), do atual presidente do governo (premiê), Pedro Sánchez, que obteve 122 cadeiras.
Em terceiro lugar ficou o partido de direita radical Vox, com 33 deputados, e em quarto, a coalizão de esquerda Sumar, que inclui o Podemos, com 31 cadeiras.

A falta de uma maioria clara para qualquer um dos partidos cria um quadro confuso, que faz com que analistas e políticos façam todo tipo de cálculo.

  1. Núñez Feijóo tenta formar governo
    O líder do PP, Núñez Feijóo, esteve diante de simpatizantes que se reuniram em frente à sede do partido em Madri na noite de domingo e reivindicou o seu direito de se tornar o próximo presidente do governo espanhol, o que equivale ao cargo de primeiro-ministro.
  2. Pedro Sánchez tenta continuar no cargo
    Para se manter no cargo, Sánchez precisa do apoio não só da Sumar, coalizão de esquerda, mas também de partidos nacionalistas e independentes da Catalunha e do País Basco, como o PNV, EH Bildu e Esquerra Republicana, que já o apoiaram após as eleições gerais de novembro de 2019.
  3. Impasse e novas eleições
    Se nenhum dos candidatos dos dois principais partidos obtiver o apoio necessário na investidura, o mais provável é que se crie uma situação de impasse que leve à convocação de novas eleições.

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