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Rússia faz treinamento de ataque nuclear e acusa Ucrânia

Presidente Vladmir Putin acredita que potencial de conflito no mundo e na região permanece alto, diz agência russa
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Amanda Omura

A Rússia ensaiou a resposta a um possível ataque nuclear nesta quarta-feira (26) em um exercício militar que envolveu submarinos nucleares, bombardeiros e mísseis balísticos em um momento em que as tensões estão altas por causa de uma alegação não confirmada de que a Ucrânia pretende usar uma ‘bomba suja’.

Ucrânia e países ocidentais dizem que não há evidências de uma bomba misturada com material radioativo e que o aviso parece projetado para aumentar a tensão em torno da guerra ou para servir como justificativa para algum tipo de escalada de campo de batalha russo.

Segundo o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, as tropas praticaram: "um massivo ataque nuclear por forças ofensivas estratégicas em resposta a um ataque nuclear inimigo".

O presidente russo Vladimir Putin acompanhou remotamente o exercício anual, chamado "Grom" ou "Trovão", um treinamento que serve como uma demonstração da força nuclear russa, com o objetivo de deter ou intimidar os inimigos.

Autoridades russas disseram que os lançamentos de testes de mísseis balísticos e de cruzeiro com capacidade nuclear foram feitos com sucesso. Os vídeos, divulgados pelo Ministério de Defesa da Rússia, mostram as tropas em cenas que lembram filmes de guerra dos anos 80.

Ameaça russa
Putin foi citado pela agência de notícias estatal da Rússia, RIA como dizendo que o potencial de conflito no mundo e na região permanece alto.

Autoridades ocidentais têm expressado medo de que Moscou possa ser tentada a usar uma arma nuclear "tática" na Ucrânia para tentar forçar Kiev a sucumbir em um momento em que as forças ucranianas estão avançando dentro da província de Kherson ocupada pela Rússia, ameaçando uma grande derrota para Moscou.

O presidente dos EUA, Joe Biden, alertou Moscou na terça-feira que tal medida seria um "erro incrivelmente grave".

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