Você está em:

Governo quer priorizar reforma do Código de Processo Penal e leis das polícias

Ministro da Justiça, Flávio Dino, pede apoio a Senado e Câmara para avançar em 15 ‘projetos prioritários’.
Picture of Amanda Omura

Amanda Omura

O Ministério da Justiça e Segurança Pública encaminhou aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma lista de propostas prioritárias para a pasta nas duas Casas.

Os ofícios foram enviados em um momento de escalada da violência urbana pelo país -- em especial nos estados da Bahia e Rio de Janeiro --, e sinalizam a tentativa de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomar o controle da pauta da segurança pública.

A reforma do Código de Processo Penal (CPP) e as leis orgânicas das polícias civil e militar estão entre as propostas classificadas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, como “relevantes para o cumprimento da missão institucional” da pasta.

No documento, o ministro pede a Lira e a Pacheco que apoiem a “tramitação das referidas proposições, com vistas à consecução dos objetivos” do Ministério da Justiça.

Segundo Flávio Dino, a lista não significa apoio integral ao conteúdo das propostas, e sugestões serão apresentadas no “momento próprio”.

A atualização de leis relacionadas à segurança pública faz parte de um dos eixos previstos para o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc), anunciado por Dino no último dia 2.

A segurança pública, inclusive, é um dos temas majoritários no atual Congresso, considerado de maioria conservadora e centro-direita.

Nos últimos meses, a pauta tem ganhado ainda mais espaço — principalmente entre opositores do governo. A oposição quer levar Dino para audiência em Comissão de Segurança Pública na Câmara.

De acordo com lideranças partidárias da Câmara e do Senado, a insegurança no país tem sido debatida em encontros recentes.

Parlamentares têm avaliado que o Congresso deve acompanhar de perto os esforços do governo federal para auxiliar o combate ao crime organizado nos estados.

No entanto, eles afirmam que é preciso ter cautela diante de propostas para modificar leis em vigor.

Posts Relacionados

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Lula promete reciprocidade se Trump taxar produtos brasileiros

Declaração do presidente remonta atrito envolvendo a Colômbia e EUA, além de divergências sobre deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Lula vai participar de reunião da Celac para discutir migração, após polêmica com deportados

Os primeiros brasileiros deportados dos EUA após a posse de Trump chegaram ao Brasil na última semana

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Brasil ‘não terá tabelamento’ de preços nem ‘fiscal do Lula nos mercados’, diz Rui

Segundo o ministro da Casa Civil, governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

‘Não temos que ter medo de enfrentar fake news’, diz Lula após recuo da fiscalização do PIX

Rodrigo Pacheco afirmou que 'aqueles que trabalham vencerão os que não trabalham e enganam a população brasileira'

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

Lula veta projeto aprovado pelo Congresso que equiparava diabetes tipo 1 a deficiência

O governo destacou que o conceito de deficiência deve ser avaliado com base em critérios biopsicossociais

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Brasil assume presidência do Brics com foco em meio ambiente, comércio e IA

Grupo reúne países como Rússia, Índia, China e África do Sul. Atividades do bloco serão concentradas no primeiro semestre

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Corte de gastos: Câmara aprova texto-base que limita benefícios fiscais

Esse projeto é o primeiro do pacote de corte de gastos enviado pelo governo ao Congresso na tentativa de conter as despesas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Relator da Reforma Tributária retoma ‘imposto do pecado’ sobre bebidas açucaradas

Bebidas açucaradas – como refrigerantes, refrescos e chás prontos – no rol de produtos sujeitos ao imposto seletivo

pt_BRPortuguese