Resultados de Busca em Day: fevereiro 3, 2022

Presidente Petrobras diz que não pode ‘segurar preços’

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou nesta quinta-feira (3) que a empresa tem tentado explicar claramente à sociedade e ao Congresso Nacional que não pode segurar preço dos combustíveis. Ele participou de evento virtual do banco Credit Suisse. “A gente tem visto que isso tem sido entendido, que não seja a Petrobras a segurar preços. [A empresa] trabalha em cima da legalidade, tem de praticar preços de mercados”, declarou. Segundo ele, a empresa tem de seguir a lei das estatais, das sociedades anônimas e, também, o seu estatuto. “E sabemos do prejuízo que é tentar segurar preços de forma artificial. Primeiro vamos perder muitos investimentos, dificultar importação”, declarou. A explicação é que, ao segurar preços artificialmente, a empresa dificultaria a importação de combustíveis, e isso poderia gerar desabastecimento no mercado interno — que não é abastecido unicamente pela Petrobras. Silva e Luna declarou que a empresa tem responsabilidade social, mas acrescentou que ela “não pode fazer políticas públicas”.

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Marqueteiro de Lula rejeita rótulo de ‘supermarqueteiro’

O jornalista Augusto Fonseca, escolhido para comandar a equipe de marketing da campanha do ex-presidente Lula, rejeita o rótulo de “supermarqueteiro”, como aconteceu nas campanhas petistas que tiveram como marqueteiros Duda Mendonça e João Santana. A quem pergunta sobre qual estilo pretende imprimir na campanha, Fonseca repete que é “low profile” e que nunca foi sua intenção ter o rótulo de “supermarqueteiro”. Pelo contrário: avalia, segundo o blog apurou, que esse título sempre vem acompanhado de uma carga negativa e que, por isso, prefere manter a discrição. O perfil de Fonseca foi escolhido, entre outras características, também por esse estilo. Um aliado de Lula disse que o ex-presidente não quer mais um marqueteiro que se defina como “mago” ou que venha com uma “fórmula mágica”, que “mandam na campanha”. “Quem manda é o candidato”, diz esse interlocutor do ex-presidente.Fonseca tem no currículo trabalhos em uma série de campanhas de diferentes partidos e candidatos.

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Apoio de entidades civis é ‘muito mais relevante’, diz Moro

O ex-juiz e pré-candidato a presidente da República Sergio Moro (Podemos) afirmou nesta quinta-feira (3) em um evento virtual que, na opinião dele, o apoio de entidades civis é “muito mais relevante” que o de partidos políticos.

Pesquisa Datafolha divulgada em dezembro mostrou, no cenário estimulado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar com 48% das intenções de voto; o presidente Jair Bolsonaro (PL) em segundo, com 22%; e Sergio Moro em terceiro lugar, com 9%.

“Nós estamos tendo apoio político, ainda que não de partidos, de indivíduos relevantes dentro desses partidos. Essa é uma sinalização da vinda desses partidos ou, ainda que eles não venham, uma sinalização que nós vamos ter apoio robusto de partes de diversos partidos que comungam as mesmas propostas”, declarou Moro nesta quinta.

“Tem uma grande demanda no setor privado e na sociedade civil pela tal da terceira via, e a gente tem recebido esses apoios. A gente teve agora o MBL, que tem uma influência enorme na comunidade jovem. […] Isso é importante para nós, esse apoio da sociedade civil, dessas organizações. É muito mais relevante, às vezes, do que apoio desses partidos políticos”, acrescentou.

Segundo o ex-juiz, ele tem tido conversas com partidos que apoiam o que ele considera ser uma agenda “reformista”, além da pauta de combate à pobreza. Nesse trecho do discurso, Morou citou o União Brasil, o Novo e o Cidadania.

“O que a gente tem visto é que há muita preocupação com os projetos pessoais, com os projetos regionais. Então, ninguém está conseguindo fazer alianças no presente momento, nenhum dos partidos está conseguindo fazer isso”, disse.

Palanques estaduais
Ainda no evento desta quinta-feira, o pré-candidato afirmou que os palanques nos estados são “relevantes”, mas “não são essenciais”.

Na avaliação de Moro, candidatos a governador vão querer tê-lo em seus palanques mesmo que no “campo nacional” não sejam “diretamente aliados”.

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