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Após alta dos combustíveis, mercado eleva para 6,45% estimativa para inflação em 2022

É a nona alta na estimativa dos analistas de bancos para a inflação neste ano
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Amanda Omura

Após o forte aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras, os economistas do mercado financeiro elevaram estimativa de inflação em 2022 para 6,45%.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central. Até então, a expectativa era de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, ficasse em 5,65% neste ano.

É a nona alta seguida na estimativa do mercado financeiro para a inflação, divulgada semanalmente pelo BC.
Os dados foram colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O aumento nos combustíveis foi anunciado pela Petrobras na semana passada, em meio à disparada do preço do petróleo, reflexo da guerra na Ucrânia.
Se confirmada a previsão do mercado para a inflação em 2022, será o segundo ano seguido de estouro da meta de inflação. Em 2021, o IPCA somou 10,06%, o maior desde 2015.

A meta central de inflação para 2022 é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%. Com a nova alta, a previsão do mercado se distancia mais do teto da meta.

O objetivo foi fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-lo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Para 2023, o mercado financeiro subiu de 3,51% para 3,70% a estimativa de inflação. Para o próximo ano, a meta foi fixada em 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Produto Interno Bruto
O mercado financeiro elevou a previsão de crescimento do PIB deste ano de 0,42% para 0,49%.
O aumento aconteceu após a divulgação do crescimento do PIB do ano passado de 4,6% pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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